Desde a última segunda-feira (2), a Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) está sendo conduzida pela cantora lírica Ana Gouveia
Nomeada vice-presidente da Funesc, Gouveia, que já trabalha na instituição aproximadamente há 22 anos, é mais uma das mulheres que o jornal A União homenageia neste dia 8 de março.
Ana Gouveia é bacharel em matemática, mas desde muito cedo sabia que sua trajetória de vida seria artística, onde, diz ela, se sente completa e feliz. O caminho começou a ser percorrido logo cedo, quando teve certeza de sua paixão pela música. Nos anos de 1980, começou a viver profissionalmente da música através de uma mulher que ela escolhe como símbolo para homenagear todas as mulheres neste 8 de Março.
"A professora Dadá Gadelha foi a pessoa que me inseriu no meio musical e através dela descobri o canto lírico. Então aproveito para celebrar na pessoa dessa mulher todas as minhas professoras e pessoas que me ajudaram, e que mais na frente prestarei uma homenagem especial a todas elas", diz Gouveia.
A partir de sua profissionalização, Ana Gouveia passou a integrar o Coral Sinfônico da Orquestra Sinfônica da Paraíba. No ano de 2000, foi convidada para fundar e reger o Canto Coral e Grupo Folclórico de Araruna, cidade natal do governador José Maranhão. Logo em seguida, a cantora resgatou o Coral Sinfônico da Orquestra Sinfônica da Paraíba, que continua em plena atuação nos dias de hoje.
Entre suas prioridades enquanto gestora da Funesc, a finalização da reforma e abertura da Biblioteca Juarez da Gama Batista, fechada desde 2003, e a realização do Festival Nacional de Arte (Fenart). "Há de convir que nós não podemos enfrentar um festival do porte do Fenart de imediato, mas com certeza iremos realizá-lo entre novembro deste ano e janeiro de 2010", enfatiza Gouveia.
Como coralista há mais de duas décadas, a vice-presidente tem consciência das necessidades mais urgentes da classe, não perde isso de vista e se mostra com disposição para buscar benefícios aos integrantes do coral sinfônico. "Eu quero outro momento para a nossa classe, nós precisamos de respeito e de carinho porque é a sociedade quem ganha com isso. Os coralistas não têm vínculo empregatício e essas pessoas precisam ser respeitadas, então farei o possível para resolver essa situação, que deve ser pensada com muito carinho, e também os problemas da Orquestra Sinfônica", observa, acrescentando que agradece a sua chegada à atual equipe do governo estadual ao governador José Maranhão e à desembargadora Fátima Bezerra.
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