quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Beto Brito e Campim Cubano no Estação Nordeste

Calina Bispo
Repórter
20.01.09


O projeto Estação Nordeste está se aproximando do fim de mais uma edição. Neste penúltimo final de semana de shows, o cantor e compositor Beto Brito e o grupo Capim Cubano prometem atrair um grande público as areias da praia de Tambaú, neste sábado (24), a partir das 21h.

A primeira apresentação será do grupo Capim Cubano, que estará gravando seu terceiro DVD ao vivo. Na oportunidade, o grupo contará com dois convidados especiais: a cantora e compositora do Rio Grande do Norte, Marina Elali e o cantor e compositor Zé Ramalho.

Formada em junho de 2003 a banda Capim Cubano entrou no mercado fonográfico brasileiro tocando versões de ritmos latinos como Salsa, Merengue, Cúmbia, música Cigana, Rhumba e Pop Latino.

O grupo já se apresentou em diversos programas de Rádio e TV de todo Nordeste. Seu primeiro programa em rede nacional de televisão ocorreu a convite do humorista Renato Aragão. Ao lado do cantor Daniel, Babado Novo e outros artistas, o Capim Cubano participou em abril de 2005 do programa “Especial 7 anos da Turma do Didi” na TV Globo.

A banda também dividiu o palco diferentes expressões do da música brasileira,de acordo com a assessoria , a exemplo de: Zé Ramalho, Jota Quest, Babado Novo, Timbalada, Raça Negra, Ney Matogrosso, Reginaldo Rossi, Calcinha Preta, Limão com Mel, Calypso, entre outros.

O primeiro álbum, “Capim Cubano ao Vivo”, lançado em janeiro de 2004, vendeu mais de 60 mil cópias. O segundo CD, intitulado “Tereza Bandolera”, que teve lançamento em maio de 2005, soma mais de 60 mil cópias vendidas.

O grupo é formado por Yegor Gomes (vocal), Stenio Alencar (baixo e vocal), Francy Moura (percussão), André Ricardo (teclados), Léo Noronha (teclados e samplers), Lula Nicácio (Bateria), Clodoaldo Mucarbel (guitarra, violão e backin´ vocal), além do trio de Metais (2 trompetes e 1 trombone).

Além de músicas próprias, fazem parte do repertório sucessos de Gipsy Kings, Juan Luis Guerra, Carlos Vives, Célia Cruz, Elvis Crespo, Maná, Manu Chao, Juanes, Santana entre outros.

Logo após a apresentação do grupo Capim Cubano, quem sobe ao palco é o rabequeiro Beto Brito, que apresentará o show Imbolê. “Imbolê é uma mistura de repente, peleja, côco, toré, baião, martelo, cordel, rabeca e viola”, afirma o músico.

“É um caldeirão borbulhante de todas as influências sonoras e literárias do nordeste brasileiro, sem o estereótipo do conservadorismo tradicional e imutável. É um disco para o mundo, marcante, definitivo, atemporal, poético e percussivo; regional e contemporâneo; primitivo e transcendental”, completa Beto Brito.

O Imbolê transita entre guitarras distorcidas, violas e rabecas, zabumbas, cítaras e grooves eletrônicos, “reverenciando a alquimia das fusões entre o pop e o regional, flertando com o rap-rock, sampleando com as baladas e cirandas, na pancada irreverente do baião elétrico”, enfatiza Brito.

Em 2008, um dos momentos mais importantes da carreira do músico, como ele próprio enfatiza, foi sua participação no programa de Jô Soares, no mês de novembro. “Foi maravilhosos porque o programa do Jô dá uma visibilidade muito grande. No dia da entrevista, registramos mais de duas mil pessoas acessando o nosso site”, comenta Beto Brito.

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