Matéria publicada no Jornal A União
Calina Bispo
Repórter
11.01.08
Programação musical da Nova Consciência já está praticamente definida
Parece que as coisas estão de vento em popa nos preparativos da programação musical para o 17° Encontro da Nova Consciência, que acontecerá em Campina Grande durante o período carnavalesco. Sob a curadoria de Arthur Pessoa, fundador e vocalista do grupo Cabruêra, a programação do evento vem se renovando desde o ano passado, ao apostar em novas expressões musicais. Outra novidade do evento em 2008 é que os shows acontecerão na Praça da Bandeira, no centro da cidade.
A renovada se deu tímida mas consistente, ao trazer à Paraíba o grupo pernambucano Negroove, que por aqui só tinha tocado em uma garagem lá nos Bancários e que fez o público da Nova Consciência 2007 se render ao “exu que só bebe com adoçante” e ao “totó clube” da banda de Olinda.
Para este ano, Arhur buscou influências e referências pelos festivais brasileiros por onde o Cabruêra tem tocado. Isso significa que o curador está sempre em frente de vitrines que revelam expressões musicais a todo o momento, podendo inclusive estabelecer parcerias como a que vai possibilitar à vinda do grupo candango Móveis Coloniais de Acaju e do carioca Fino Coletivo.
“Ambos estarão tocando no Rec Beat (que integra a programação do carnaval Multicultural do Recife), e aí aproveitei essa oportunidade para traze-los á Campina na Nova Consciência. Esse tipo de parceria é muito importante na produção de hoje em dia, pois divides custos, e facilita a vinda de grupos de outras regiões do país, a exemplo do Móveis Coloniais e do Fino Coletivo, que vem de Brasília e do Rio de Janeiro”, enfatiza o curador da programação.
Além destas duas novidades, a programação traz os também inéditos na Paraíba, Wado e Sonic Jr, ambos de Alagoas. Dos já conhecidos estão os pernambucanos Chambaril, Variant TL, e o sempre bom de ver e ouvir, Mundo Livre S/A. Do Rio Grande do Norte quem vem é o pessoal DuSouto e de São Paulo, DJ Tudo é o representante. Numa programação como esta não podia faltar a programação paraibana que apresenta Burro Morto, King Size Paper, Freqüência Zero, Projeto Binário, DJ Chico Correa e o próprio Cabruêra, claro, que faz grandes shows em Campina Grande. (Veja tabela com os dias que cada atração tocará – fornecida por Arhur Pessoa – curador da mostra musical).
SAIBA MAIS
Móveis Coloniais de Acaju
Destaque dos festivais Porão do Rock e Curitiba Rock Festival (ambos em 2005), a banda Móveis Coloniais de Acaju continua a divulgação nacional de seu cd de estréia, Idem (2005, Tratore). Em Brasília, o disco atingiu a marca de duas mil cópias vendidas em dez dias. Produzido por Rafael Ramos, Idem teve tiragem inicial de três mil cópias e está em sua segunda prensagem.
Com o nome baseado em um evento histórico – um conflito entre índios e portugueses contra os ingleses na Ilha do Bananal – os Móveis Coloniais de Acaju formam uma banda de estilo singular. Ao que já foi autodenominado, em termos gastronômicos, de ‘feijoada búlgara’ é possível perceber o rock e ska com a influência de ritmos do leste europeu e música brasileira.
Móveis Coletivos de Acaju é formada por André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática, escaleta e teclados), Esdras Nogueira (sax barítono), Fabio Pedroza (Baixo), Leonardo Bursztyn (guitarra), Paulo Rogério (sax tenor), Renato Rojas (bateria) e Xande Bursztyn (trombone) formam os Móveis Coloniais de Acaju.
Fino Coletivo
A banda surge em meados de 2005, após encontro dos alagoanos Wado e Alvinho Cabral, do projeto "Wado e Realismo Fantástico", com o compositor carioca Marcelo Frota, o Momo. Wado e Cabral apresentaram ao grupo Adriano Siri, da banda Santo Samba. Marcelo levou o também carioca Alvinho Lancellotti, compositor e parceiro de longa data.
Estava formado o quinteto, num caso de afinidade à primeira vista. As composições surgiram com naturalidade, até o despertar de uma nova empreitada. Com um repertório inédito e inovador nas mãos, era preciso convocar mais dois amigos: o baixista Daniel Medeiros, também responsável pelas programações, e o baterista Marcus Coruja.
Depois de azeitar o repertório e sonoridade em apresentações no eixo Rio-São Paulo, a banda sentiu-se à vontade para a gravação do disco de estréia, homônimo, que será lançado em abril pela DUBAS. São doze músicas inéditas, de composição própria, e parcerias com Ivor Lancellotti e Totonho dos Cabra. O CD conta ainda com participação especial de Domenico Lancellotti, do projeto “+2”.
Fino Coletivo é Adriano Siri – voz / Alvinho Cabral – guitarra e voz / Alvinho Lancelloti – voz / Daniel Medeiros – baixo e voz / Marcelo Frota – guitarra e voz / Marcus Coruja – bateria / Wado – guitarra e voz.
SEXTA
01.02 SABADO
02.02 DOMINGO
03.02 SEGUNDA
04.02 TERÇA
05.02
CHAMBARIL
(PE)
BURRO MORTO
(PB)
DU SOLTO
(RN)
VARIANT TL
(PE)
FINO COLETIVO (RJ)
SONIC JR.
(AL)
WADO
(AL)
CABRUÊRA
(PB)
MOVEIS
COLONIAIS
(DF)
MUNDO LIVRE SA
(PE)
DJ TUDO
(SP)
KINK SINZE PAPER
(PB)
DJ CHICO CORREA
(PB)
FREQUENCIA
ZERO
(PB)
PROJETO BINARIO
(PB)
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